quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Programação

Segunda-feira (17):

Som do meio-dia
MPB/SAMBA e Lokonaboa

R.U pestre – no espaço do Caboclo; Bosque das capivaras – Atrás do C.P.P.A
12h

Oficinas I (14h às 16h)
Libras – D.A
Jogos de tabuleiro –

Oficinas II (16:30 às 18:30)
Arquipélagos –
Feira de trocas Solidária
http://www.facebook.com/event.php?eid=211876282211283

Espaço do Merisse (19h às 23h)
II Mostra Chavo-Chapolinesca

Atividade de abertura no D.A. (23h às 4:30h)
Discotecagem
Heresia Blues
Manga Rosa
Neurocisticercose

Terça (18):

Som do meio-dia:
“Marx é Freud” e Cosmo 22

R.U pestre – no espaço do Caboclo; Bosque das capivaras – Atrás do C.P.P.A
12h

Oficinas I (14h às 16h)
Torneio de Magic: The Gathering (RPG/Card Game)
http://magicassisunesp.blogspot.com/
Arte Nativa (Filtro dos Sonhos e Macramê)


Oficinas II (14h às 18:30)
Produção de Estêncil
Oficina de desenho

Roda de Samba no D.A.


Quarta (19):

Som do meio-dia:
All Star Roxo e Jorge Bem com Beatles

R.U pestre – no espaço do Caboclo; Bosque das capivaras – Atrás do C.P.P.A
12h

Oficinas I (14h às 16h)
Pintura
Origami

Oficinas II (16:30 às 18:30)
Forró
Composteira

Local: a confirmar (21 às 22hh)
Teatro G.R.U.T.A Marginal


Quinta (20):

Som do meio-dia:
Caderno Velho e Rock Anos 60.

Oficinas I (14h às 16h)
Estética da Voz

Oficinas II (16:30 às 18:30)
Hand Made – Pedal Fuzz Face
Forró

Noitão Cine-Clube (23h às 5:30)
Buracanã


Sexta (21):

Som do meio-dia:
Na contramão e MPB/ Sidnei

Oficinas I (14h às 16h)
O mundo animado – uma breve introdução
Esquizodrama

Oficinas II (16:30 às 18:30)
Teatro do Oprimido
Estética da Voz

Na frente do ponto de ônibus das (17h às 19:20)
Tramamambadóia Blues

Salão de Atos (19h às 23h)

Atos de Música
Antologia Chico Buarque
(mpTb) Música, Poesia e Teatro
Shandala


Sábado (22)

Festival (15h às 5h)

ENTRADA: 1 quilo de alimento não perecível

Banda Neriahkaya (São José do Rio Preto)
Clodo e os afinados de piano
Gira Gerais (Niterói)
Quem não tem colírio (Assis)
Lossotros (São Paulo/Assis)
Vindos da Mata (Batatais)
Pão com Ovo (Assis/Garça)
Trafos Carbajal (São Paulo)

Aperfeiçoamento Estético: Taikô, B.O teria, Cia. Fogonellas, Mergulhatu e intervenção de malabares Mamute.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

texto - projeto

V SEMANA DE LIBERDADE CRIATIVA 


Ao redigirmos o presente projeto fomos tomados pelas seguintes indagações:  Como manifestar de forma clara e real, em um projeto escrito, que fosse fiel aos reais intentos da proposta central que permeia os objetivos, questionamentos e aspirações levantados pela problemática que envolve a criação da Semana de Liberdade? De que forma poderíamos reinventar-nos de maneira a construir algo verdadeiramente novo? Qual o lugar ocupado pela Semana de Liberdade Criativa, qual sua importância e por quê?  Enfim qual o papel social e o significado por trás do movimento que se manifesta através da Semana de Liberdade Criativa de Assis?
            Não trataremos aqui de discorrer sobre a trajetória do movimento iniciado em 2007 até os dias de hoje. Acreditamos que para esse fim já foram produzidos textos que cumpriram o papel de enquadrar o acontecimento em seu dado contexto histórico. Cabe, isso sim, a nós tratarmos de questões mais abrangentes que nos permitam alçar voos cada vez maiores. Longe de querer aqui demonstrar de que maneira o movimento eclodiu e determo-nos em saudosistas recordações de lutas e conquistas, optaremos por defender os ideais que acompanham a Semana desde sua longínqua elaboração e que ainda hoje se mostram como fio condutor de nossas lutas, nossos projetos e nossas ações.
            A Semana de Liberdade Criativa surgiu em 2007, fruto de manifestações e momentos convulsivos que envolvem questões ligadas a greve das universidades paulistas, bem como a questões do fechamento do campus à comunidade extra-universitaria.  Fruto do movimento estudantil que aparentemente quedava-se silencioso surge em 2007, devido a inúmeros fatores, um novo foco de questionamento sobre a universidade e seu papel social. Questionando o fechamento do espaço universitário à comunidade externa e o acesso/uso do espaço publico do campus, estudantes se organizam autonomamente e discutem propostas e estratégias de reapropriação do espaço universitário do campus de Assis. É nesse debate que nasce a proposta que impulsionou a criação da primeira Semana de Liberdade. A ideia era reutilizar o espaço publico como palco de manifestação e contestação politica. Ora, antigamente não eram as ruas que eram tomadas por manifestações, inquietudes e revoluções? A história mostra que as revoluções nunca fizeram-se apenas por meio de ideologias, burocracias e questionamentos literários. Podem até terem sido elaboradas, a priori, por intelectualidades, mas a realidade é que realmente só tornaram-se revoluções a partir do momento em que a ideologia se aliou à pratica. Em outras palavras, a AÇÃO foi quem deu corpo às grandes revoluções, caso contrário estas seriam apenas utopias idealizadas em paginas de livros empoeirados. Nesse mesmo espírito a proposta fundamentadora da Semana de Liberdade liga-se desde o inicio à ideia da ação direta, onde aqueles que participam da sua elaboração/criação não se contentam em ver a usurpação do poder revolucionário e transformador da ação individual ser minado por politicas de segurança mesquinhas que enobrecem e exaltam a elitização da universidade publica. A semana nasce com a proposta de apropriação do espaço do campus como palco de manifestação politica onde cada individuo possa integrar de forma autônoma um corpo revolucionário que faça ser ouvido seu grito de rebeldia, liberdade e contestação às regras e prisões impostas de forma hierárquica pela dirigencia da instituição. Surge então a problemática de qual a forma mais apropriada para a manifestação e contestação da ordem de forma não violenta, que fosse capaz de transformar sem recorrer ao uso do embate físico, muitas vezes necessário mas nem sempre agregador de novos adeptos devido ao seu caráter agressivo. De que forma seria possível romper com paradigmas sem utilizar a força física?
            Aparece aí o potencial lúdico e redentor do movimento, que acredita na luta politica através da externalização da liberdade. A arte surge como ferramenta politica capaz de contestar as instituições, suas normas e deliberações. A arte se mostra a representação mais próxima da subjetividade, a forma mais livre e consciente de contestação. Enxerga-se na arte o incrível potencial transformador que dê vazão à liberdade e à criatividade. Somente através da arte pode-se inovar a cada instante, não se prendendo à formas padronizadas de manifestação como por exemplo as greves, os piquetes ou rebeliões. A ideia era, e ainda é, tomar de assalto o espaço que é PUBLICO pra fins públicos. Assim em 2007 as idealizações do movimento tomam corpo através de um evento denominado de SEMANA DE LIBERDADE CRIATIVA, onde a arte é apresentada como manifestação política e a política como manifestação artística. No entanto, não é o evento em si que tem valor e sim os ideais que levaram a sua consolidação. O evento, apesar de impecílios e tropeços conseguiu ser realizado, obtendo grande aceitação da comunidade interna do campus. Nos anos seguintes devido a rotatividade de membros do corpo estudantil o coletivo organizador da Semana também foi-se modificando, novos problemas e soluções foram aparecendo, mas tropegamente ou não o espaço conquistado foi mantido por meio de luta e parcerias. É importante ressaltar que a troca da diretoria do campus foi importantíssima na consolidação do evento no calendário letivo. A nova gestão mostrou-se simpática às propostas da Semana e passou a apoiar o evento, ajudando a dar uma dimensão maior às aspirações e objetivos da organização. A nova gestão mostrou-se alinhada às propostas artístico-políticas e passou a promover eventos que incentivavam a arte e cultura dentro da universidade. Desde então estudantes, gestores e funcionários tem cooperado para a criação e manutenção de um ambiente universitário, saudável, criativo, onde as contestações e liberdades são respeitadas.
            Hoje estamos em vias de realizar a quinta edição do evento Semana de Liberdade Criativa de Assis e, contamos novamente com a cooperação da gestão. Mas gostaria aqui de salientar o papel da universidade para a comunidade e enquadrar as ações dos estudantes e dos gestores dentro desse papel social da universidade. A universidade como centro produtor e acumulador de conhecimento deve fomentar a produção e o debate cientifico, cultural, politico e social dentro de suas paredes. A universidade deve acima de tudo manter um caráter crítico, não se atendo a cristalizar conhecimentos e constituir dogmas científicos. Se por um lado isso atualmente se aplica no campo do conhecimento cientifico, por outro tem sido deixado de lado nos âmbitos social, cultural e politico. Cabe à instituição universitária atuar como critico da sociedade, produzindo conhecimento e cultura de modo a transformar a realidade. Desse modo a universidade se mostra dotada de um poder e de uma responsabilidade social, onde pode e DEVE agir de modo a transformar a situação atual. É visando cumprir esse papel que a Semana procura agora ultrapassar os limites das grades e cerceamentos do campus para agregar e acolher, bem como divulgar e criticar a sociedade como um todo, não limitando-se apenas ao ambiente universitário. Fundamos nossas raízes em solo fértil e assim como toda planta chega a hora de florescer e tornar-se frondosa, visível e incômoda aos olhares tradicionalistas e conservadores. A cada ano o evento cresce e com isso as propostas tornam-se cada vez maiores. Os estudantes, embora uma mínima parcela, tem cumprido seu papel, tentando assim como podem extravasar sua condição inferior perante os órgãos colegiados e entidades superiores. Numa analogia à tragédia grega onde os heróis ultrapassam sua condição de mortal e afrontam os deuses, nós também afrontamos e continuaremos a contestar toda ordem que se coloque como barreira ou grades à livre transformação social por meio da arte política. Mas aqui não se trata de deuses e heróis, e sim de indivíduos ativos e estruturas arcaicas rígidas que podem e devem ser quebradas. Da mesma forma a gestão da instituição universitária deve reinventar-se e cumprir seu papel social, não se colocando como inibidor da liberdade criativa revolucionaria que parte das bases da universidade, ou seja, a vontade dos alunos. Deve antes atuar no suporte a tais manifestações, ampliando a repercussão e a dimensão das propostas inovadoras que partem de seu interior. Ao mesmo tempo deve também ser criadora de criticas e debates, de transformações, trazendo para si aquela imensa maioria de desprivilegiados que não tem acesso ao ensino superior público.  Reitores, diretores e professores já foram um dia estudantes e, agora que ocupam cadeiras/cargos de valor e responsabilidade politica devem atuar como extensão do movimento estudantil, pois nada além disso é o que são. Somente dessa forma, atuando conjuntamente corpo estudantil, corpo docente, funcionários e gestores é que a universidade se mostrará um composto sólido que possa contestar a sociedade como um todo.
            A arte surgiu como forma de manifestação desse ideal que buscamos, e logicamente o evento acaba sendo apenas a representação dessa luta que se exterioriza na forma de atividade. Afinal conforme já salientado nos murais pelo campus há eventos pelo direito de luta e, nada, reafirmo NADA, nos tirará esse regozijo visto que se algum dia o evento for sufocado, novamente se levantarão contestadores, artistas, arteiros e libertos para reinventar a critica social, a luta pela liberdade a transformação da realidade e certamente agirão de maneira criativa pois nada do que já foi feito pode novamente causar espanto. Assim convocamos a todos para a quinta, sexta, sétima, enésima edição da SEMANA DE LIBERDADE CRIATIVA DE ASSIS. E que sejamos todos parte direta e integrante das transformações que queremos em nossas vidas.

            SEJAM TODOS BEM VINDOS A V SEMANA DE LIBERDADE CRIATIVA!
                                                     
                                                     Coletivo Espontaneísta

domingo, 26 de junho de 2011

Fim das incrições

Informamos que o prazo das inscrições para a V Semana de Liberdade Criativa estão encerradas!
Agradecemos à todos se inscreveram e em breve informaremos os selecionados!

Coletivo Espontaneísta.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cartaz e Inscrições para a V Semana de Liberdade Criativa


O Coletivo Espontaneísta informa que estão abertas as inscrições para V SEMANA DE LIBERDADE CRIATIVA - câmpus da UNESP/Assis.
As inscrições vão de 16/05 à 23/06 e elas podem ser feitas aqui mesmo no blog ou nos plantões no R.U.
E é isso ai, se inscrevam... Ieié!!!

V SEMANA DE LIBERDADE CRIATIVA

A V SEMANA DE LIBERDADE CRIATIVA  será de 17 à 22 de outubro de 2011.

Apresentar a semana é um tanto quanto complicado, pois, trata-se de um ''evento'' que busca resgatar um momento cultural que já existiu no câmpus e por muito tempo ficou na obscuridade.
Desde 2007 pessoas quaisquer buscam trazer arte, cultura, música, teatro, dança, entre outras de maneira autônoma e de formas mais libertárias possíveis, considerando que estamos utilizando da auto organização, mas também com o apoio da Instituição UNESP/Assis.